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Índice da cesta básica de Varginha sobe pelo terceiro mês consecutivo

O valor da cesta básica em Varginha (ICB-UNIS), mensurado pelo Departamento de Pesquisa do Grupo UNIS e GEESUL, indicou elevação de 1,19% no princípio deste mês de fevereiro em comparação com o mesmo período de janeiro. As maiores altas ocorreram com feijão carioquinha, batata e arroz; enquanto as quedas mais consideráveis foram da banana, farinha de trigo e tomate.

Essa foi a terceira alta consecutiva desta cesta de produtos na cidade. Comparando o período de doze meses (fevereiro de 2023 a fevereiro de 2024) o acréscimo acumulado é de 2,73%.

O ICB-Unis é calculado no início de cada mês usando como embasamento uma metodologia adaptada do DIEESE, consistindo na coleta de preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade.

Nestes primeiros dias de fevereiro, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Varginha é de R$661,01. Este valor corresponde a 50,61% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS) já considerando o reajuste recente. O trabalhador da cidade de Varginha, que recebe um salário mínimo mensal, precisa dedicar 102 horas e 59 minutos por mês para adquirir essa cesta de bens alimentícios básicos.

Entre janeiro e fevereiro, dos 13 produtos pesquisados, seis tiveram alta nos preços médios: Feijão carioquinha (10,83%), batata (10,73%), arroz (2,51%), carne bovina (1,22%), leite integral (0,74%), pão francês (0,38%). O Açúcar refinado manteve os valores inalterados.

Seis produtos apresentaram queda nos preços: banana (-5,54%), farinha de trigo (-4,36%), tomate (-2,75%), óleo de soja (-1,50%), café em pó (-1,46%) e manteiga (-0,62%).

No que se refere à banana, a menor demanda pelo tipo prata em função das recentes elevações e a queda na cotação do tipo nanica explicam este resultado. No que tange à farinha de trigo, a intensificação da colheita da safra de verão do trigo e a maior produção na Argentina são fatores que explicam essa queda nos preços médios.

A variação do índice neste mês, apesar da elevação, veio abaixo dos resultados de dezembro e janeiro, porém reforçou o impacto no orçamento doméstico. Prova disso é que, mesmo com a correção do salário mínimo, o nível de comprometimento dessa remuneração com a aquisição da cesta básica continuou acima de 50%. Nota-se que o comportamento da demanda foi importante para desacelerar a alta dos alimentos, tendo em vista que alguns produtos ainda se encontram em período de entressafra. No curto prazo a dinâmica dos preços dos alimentos dependerá mais fortemente do comportamento das safras e da influência dos fatores climáticos na produção e disponibilidade dos produtos. Reiteramos a necessidade de políticas governamentais profundas de incentivo à produção e para o enfrentamento dos impactos do clima na produção de alimentos.

Confira aqui a matéria completa.

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